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A fumigação é um tipo de controle de pragas que consiste no procedimento de desinfecção por via seca. É realizado com compostos químicos ou formulações pesticidas – os chamados fumigantes – voláteis, no estado de vapor ou gás, em um sistema hermético, visando a desinfestação de materiais, objetos e instalações que não possam ser submetidas a outras formas de tratamento.
Fumaça – O fumacê é o melhor meio de difusão homogênea de um ingrediente ativo, pois pode atingir assim as partículas fixadas e as espalhadas no ar. Utilizado muito em grãos armazenados em silos.
Os principais insetos prejudiciais a sementes e grão armazenados são o besourinho dos cereais (Rhyzopertha dominica), o gorgulho (Sitophilus oryzae e S. zeamais) o caruncho (Acanthoscelides obtectus) e a traça (Sitotroga cerealella, Ephestia kuehniella e Ephestia elutella). Estes insetos causam grandes prejuízos, atuam deteriorando as sementes e grãos, internamente e/ou externamente, e também servem de porta de entrada de doenças, pois deixam aberturas por onde se alimentam.
Gases – Os agentes fumigantes mais utilizados para a fumigação são o brometo de metila (gás) ou fosfeto de alumínio ou fosfeto de magnésio (pastilhas) – usados geralmente em porões de navios, conteiners e locais devidamente vedados. No entanto, nada impede que utilizado onde se costuma aplicar outro tipo de produto, tomando as devidas precauções. Após a estrutura de armazenamento estar em local hermeticamente vedado, as pastilhas são colocados em quantidade adequada para o extermínio das pragas ali existentes. Ao entrar em contato com o oxigênio, há a liberação dos gases e, consequentemente, controle das pragas. Deve-se aguardar alguns dias para realizar a remoção/abertura da lacração da estrutura de armazenamento tratado.